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O uso do concreto se desenvolveu amplamente desde o início do século XX em obras de Engenharia Civil, como pontes, túneis, estruturas de contenção, etc., tanto em locais terrestres quanto marítimos.

Considerado no início de sua utilização como um material inerte e insensível a agressões, o concreto revelou-se, ao longo do tempo, potencialmente sujeito a fenômenos de degradação mais ou menos complexos, dependendo das condições de exposição das estruturas aos ambientes e/ou da composição intrínseca do concreto e de suas condições de execução.

Esses fatores de degradação podem ser mais nocivos às estruturas em casos específicos como os de cidades litorâneas e sujeitas a temporadas de altas temperaturas seguidas de chuvas torrenciais e outros períodos de longas secas, como é comum no Brasil, em especial no Nordeste do país.

Três principais fatores de degradação do concreto

• Alterações químicas, incluindo corrosão das estruturas, dissolução da matriz cimentícia reação sulfática interna e biodeterioração;
• Alterações mecânicas, resultantes de sobrecargas e ciclos de fadiga;
• Alterações físicas, causadas por choques, abrasão, ciclos de congelamento e descongelamento.

Entre todas essas causas, a corrosão das estruturas representa uma das principais razões de degradação das estruturas de concreto. Independente de qual a origem do problema, é importante contar com assessoria especializada desde o diagnóstico do dano estrutural até definição de como resolver a situação. Neste ponto, empresas como a RFS Engenharia apresentam uma ampla gama de soluções.

Dois fenômenos que causam a corrosão das estruturas

• Carbonatação do concreto, especialmente sob a influência da alternância de fases de umidade e secagem;
• Penetração de cloretos no concreto, seja pela ação do ar transportando sais marinhos ou de sais usados para descongelamento.

Essas alterações resultam em fissuras do concreto. Com o tempo, levam à diminuição da aderência das estruturas e à redução de suas seções (redução da capacidade resistente), bem como ao enfraquecimento das características de ductilidade e resistência à fadiga. Esses danos podem ser potencialmente agravados por falhas na execução do concreto, como espessura inadequada do recobrimento das estruturas e baixa qualidade do concreto de recobrimento.

Reparação e reforço do concreto: soluções comprovadas 

Existem várias formas de se trabalhar a reparação estrutural de uma construção em concreto. A RFS oferece uma ampla gama e explica as melhores aplicações de cada uma delas. Alguns exemplos são:

• Junta elastomérica
• Injeção de grout
• Injeção de poliuretano estrutural
• Injeção de gel acrílico
• Fibra de carbono
• Injeção de epóxi

Seja uma reforma ampla ou pontual, estrutural ou parcial, o processo de renovação envolve intervenções em todo ou parte de um edifício para restaurar ou adicionar características, que podem variar desde a adaptabilidade para novos usos até o aprimoramento ou reforço do desempenho técnico. Em qualquer caso, o concreto é frequentemente utilizado sem que se preste muita atenção a isso.

O uso do concreto, cuja extensão depende da complexidade da reforma, é praticamente sistemático em intervenções estruturais, ampliações subterrâneas, redistribuição de espaços, reforço ou recriação de lajes.

O concreto e suas vantagens técnicas

O concreto se destaca por diversas razões técnicas, econômicas e de viabilidade. Pode ser empregado em larga escala na execução de paredes de concreto moldado in loco ou em alvenaria de blocos, geralmente substituindo materiais antigos com desempenho mecânico, térmico ou acústico inferior. Também pode ser utilizado para restaurar elementos específicos, como um lintel no caso de deslocamento de aberturas.

Aliás, em vez de falar de “concreto”, talvez devêssemos falar de “concretos”, dada a diversidade de suas composições, combinações, desempenhos e acabamentos, que permitem uma ampla gama de aplicações.

O concreto é amplamente utilizado na recuperação de estruturas. Em reformas e reabilitações de grande porte, incluindo ampliações subterrâneas, ele frequentemente se apresenta como a única solução para garantir simultaneamente resistência estrutural e impermeabilidade.

Reformas: a onipresença do concreto

O concreto assegura tanto a estabilidade das estruturas superficiais quanto a proteção dos subsolos contra infiltrações, além de possibilitar projetos arquitetônicos mais arrojados devido à sua capacidade de vencer grandes vãos. Seja em elementos estruturais, como paredes maciças ou sistemas de pilares e vigas, o concreto se impõe como material estabilizador, mesmo em construções que utilizam outros materiais. Ele proporciona núcleos de estabilidade e resistência ao fogo, essenciais para atender às exigências sísmicas e de segurança contra incêndios.

Em combinação com sistemas de isolamento, o concreto também oferece um excelente desempenho térmico e acústico nas fachadas, comparável ao das construções novas. Além disso, sua elevada inércia térmica, uma característica sem equivalente entre outros materiais de construção, é um fator essencial na regulação térmica e no cumprimento das normas de eficiência energética.

Os desafios das reformas e reabilitações

A reforma e reabilitação apresentam desafios específicos, como o espaço reduzido no canteiro de obras e as condições urbanas restritivas. Essa mesma limitação urbana tem levado ao desenvolvimento de soluções complementares, como ampliações laterais ou verticais, incluindo a construção de pavimentos adicionais.