
O que é a junta elastomérica?
Grandes estruturas que suportam cargas pesadas e dinâmicas precisam de ser reparadas com materiais que suportam esse tipo de pressão e não comprometem a capacidade da obra de se adequar aos movimentos e intempéries. Por isso, as juntas elastoméricas são uma das opções mais comuns na manutenção das construções, sejam elas grandes edifícios ou as que demandam uma engenharia mais específica como taludes, pontes e viadutos.
A RFS Engenharia oferece as juntas elastoméricas como um de seus vários serviços nessa área. Esse tipo de intervenção suporta muitas movimentações e se mostra eficiente na conservação das características originais do projeto.
Por se tratar de um produto sem toxicidade e odor, a junta elastomérica oferecem qualidade, inclusive do ponto de vista ecológico. Essa técnica é usada para reforçar diversos tipos de construção, em especial pontes e viadutos ou pisos que recebem grandes cargas dinâmicas, como o chão de estacionamentos que está sempre suportando veículos em movimento.
A aplicação de juntas elastomérica evita que as fissuras aumentem e comprometam a estrutura, bem como evita que o movimento inerente a construções que suportam cargas dinâmicas gere o atrito entre duas partes de concreto, o que amplia ainda mais o desgaste.
Além disso, por sua característica elástica e maleável, as juntas elastoméricas suportam mudanças climáticas como variações de temperatura e alterações na umidade do ar com bastante resistência.
O que é a junta elastomérica?
Uma junta elastomérica é um pequeno pedaço de polímero que garante a vedação de uma junção entre duas partes. Mas, embora a junta possa parecer uma peça muito conhecida, descobrimos rapidamente que há toda uma categoria de produtos por trás da junta de
O termo elastômero se refere a um polímero, natural ou artificial, conhecido por suas propriedades elásticas. Durante muito tempo, o único polímero elástico, o único elastômero, foi a borracha natural. Hoje sabemos como produzir muitos outros a partir de manipulações químicas.
Uma junta elastomérica deve, portanto, ser caracterizada por 3 elementos.
- A junta elastomérica possui propriedades elásticas que permitem que ela mude de forma.
- A junta elastomérica é resiliente, o que significa que é capaz de suportar uma grande mudança de tamanho antes de falhar.
- A junta elastomérica é resiliente, o que significa que ela retorna à sua forma original sempre que é deformada.
A junta elastomérica foi inicialmente produzida a partir da borracha, um material natural, mas com propriedades mecânicas limitadas. Além disso, a borracha natural é sensível ao envelhecimento e, portanto, torna-se quebradiça com muito mais facilidade ao longo do tempo, perdendo assim toda a sua utilidade.
Um elastômero é um material polimérico cujas propriedades mecânicas são caracterizadas por sua alta elasticidade. Este grupo de materiais é composto principalmente de polímeros amorfos, o que significa que eles não têm uma estrutura cristalina ordenada, diferentemente de outros materiais poliméricos, como plásticos semicristalinos. Os elastômeros têm a capacidade única de sofrer grandes deformações sob estresse e depois retornar à sua forma original quando o estresse é liberado. Essa propriedade elástica excepcional se deve à estrutura molecular especial dos elastômeros, que consiste em longas cadeias poliméricas lineares com ligações cruzadas.
Leia também: Por que optar por injeções de poliuretano estrutural?
Origem dos Elastômeros
A origem dos elastômeros remonta à própria natureza, onde esses materiais foram descobertos em forma bruta: a borracha natural. A borracha natural vem da seiva de certas árvores, particularmente da seringueira brasileira, nativa da América do Sul.
Os povos indígenas da América do Sul, como os astecas e os maias, foram os primeiros a usar borracha natural. Eles coletavam seiva de árvores, misturavam-na com outras substâncias naturais e depois moldavam-na em vários objetos, como bolas para jogos de bola maias.
No entanto, a borracha natural foi introduzida na Europa por exploradores espanhóis no século XVI, mas não gerou muito interesse na época. Foi somente no século XVIII que a borracha natural começou a ser estudada com mais profundidade.
O termo “elastômero” em si é derivado da palavra grega “elastikos”, que significa “capaz de deformar e retornar à sua forma original”. Isso descreve perfeitamente a principal característica desses materiais: sua alta elasticidade.
No século XIX, pesquisadores descobriram que a borracha natural podia sofrer deformações significativas sob pressão ou tração e depois retornar à sua forma original quando a tensão era liberada. Essa propriedade fascinante abriu caminho para muitas aplicações potenciais.
O verdadeiro desenvolvimento dos elastômeros foi catalisado pela descoberta da vulcanização por Charles Goodyear em 1839. A vulcanização é um processo de tratamento de borracha natural que envolve o aquecimento do material com enxofre. Esse processo químico melhorou muito as propriedades da borracha, tornando-a mais resistente ao calor e à deformação permanente.
A borracha vulcanizada foi rapidamente adotada em diversas aplicações industriais, incluindo a fabricação de pneus, juntas, correias de transmissão e muitas outras. Contribuiu significativamente para a Revolução Industrial, melhorando a eficiência das máquinas e dos meios de transporte.
Elastômeros Sintéticos
No século XX, pesquisadores conseguiram sintetizar elastômeros, criando assim novas variedades de materiais elásticos. Borracha butílica (IIR) e borracha de estireno-butadieno (SBR) estão entre os elastômeros sintéticos mais comuns.
Esses elastômeros sintéticos oferecem maior variabilidade nas propriedades e podem ser formulados para atender às necessidades específicas de vários setores. Eles se tornaram essenciais na fabricação de produtos como pneus, autopeças, selantes e muitos outros.